Com criatividade e organização, é possível curtir o mês de julho sem abrir mão do lazer nem extrapolar os gastos.
Para muitas famílias brasileiras, o mês de julho é o momento de aproveitar as férias escolares e colocar em prática o sonho da viagem com a criançada. O atual cenário econômico, porém, exige atenção para não comprometer o orçamento. Fatores como o dólar em alta, passagens e hospedagens com valores elevados são algumas das preocupações.
Com isso, especialistas orientam as famílias a realizarem um diagnóstico da situação financeira antes de qualquer ação em prol do lazer. Caso o orçamento esteja apertado, o ideal é alinhar a expectativa à realidade.
“Não é preciso abrir mão do lazer, mas é necessário adequar o plano de viagem à realidade do bolso. Um passeio local, uma viagem curta ou até mesmo momentos especiais em casa podem ser tão prazerosos quanto destinos mais distantes – com a grande vantagem de não gerar dívidas”, explica o educador financeiro e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos.
Para quem possui uma reserva financeira estruturada, é possível considerar destinos internacionais ou experiências mais sofisticadas. Já para quem deixou o planejamento para a última hora, ainda há opções, como destinos mais próximos, passeios culturais ou viagens curtas.
Dicas práticas para uma viagem sem comprometer o orçamento
Abaixo, Reinaldo Domingos destaca algumas orientações práticas para quem deseja aproveitar as férias de julho sem comprometer o controle financeiro familiar.
Planeje com antecedência: escolha o destino, o formato da viagem e as datas, considerando o perfil da família.
Calcule os custos reais: inclua transporte, hospedagem, alimentação, passeios e uma reserva extra de 30% a 50% para imprevistos.
Adapte o destino ao seu orçamento: veja quanto consegue economizar e só então escolha a viagem.
Antecipe compras e reservas: com antecedência, tudo tende a sair mais barato.
Busque alternativas: transporte coletivo, voos com escalas ou aluguel por temporada podem reduzir bastante os custos.
Organize os gastos por dia: ter um teto diário ajuda a manter o controle.
Considere os custos invisíveis: lembre-se de incluir gastos com alimentação, transporte local e taxas extras.
Planeje o futuro: para viagens mais caras, investimentos como Tesouro Selic, CDBs e LCIs são boas opções.
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